Ações cotidianas, concretas e voluntárias de consumo consciente permitem a qualquer pessoa contribuir para a preservação do meio ambiente e melhorar a qualidade de vida de todos. Um amplo despertar de consciências para esta nova realidade é um dos desafios lançados pelo Fórum Social Mundial, que começa esta semana, na Venezuela
Você é o tipo de pessoa que entra no supermercado e avalia cada produto que vai colocar dentro do carrinho ou não está nem aí para sua origem e se realmente precisa daquilo naquele momento - muitas vezes, pagando caro por sua escolha? Quem sabe, não chega a esse ponto, mas adora produtos bem baratos, de origem um tanto quanto suspeita e que podem ser consumidos de forma exagerada, sem passar por sua cabeça que está por trás desse baixo custo a exploração da mão-de-obra e geração de problemas sociais ou, até mesmo, o trabalho infantil?
A consciência tem um preço, o qual nem todo mundo concorda em pagar, já que aparenta ser mais elevado do que se gostaria. Hoje muitas questões, sobretudo as ecológicas e ambientais, perpassam pelo seu despertar, nem sempre aceito com tanta prontidão quanto necessário. Criar uma nova cultura que abra espaço para a qualidade e uma vida sustentável ainda parece utópico e distante.
No entanto, o aumento populacional e o consumo desenfreado há tempos vem gerando problemas de grande monta que se tornam cada vez mais críticos, ao ponto de ameaçar a viabilidade de toda espécie de vida sobre a Terra. Esse contexto iminente faz parte de todo um sistema, desencadeado por uma lógica de funcionamento que necessita ser repensada para uma mudança urgente e global.
Tudo o que cerca essa temática está na ordem do dia, pois numerosos grupos e movimentos se encontram reunidos para o Fórum Social Mundial. Esta é a sexta edição do evento, que traz a descentralização como novidade, ao eleger três cidades como sedes (capítulos) dos debates: Bamako (Mali - África, iniciado no último dia 19, se estendendo até amanhã), Caracas (Venezuela – América, de 24 a 29 deste mês) e Karachi (Paquistão – Ásia, com data ainda a ser definida).
Várias entidades mundiais e organizações não-governamentais participam do evento, dentre elas, a ONG sócio-ambientalista de Fortaleza, Associação Alternativa Terrazul, voltada para o desenvolvimento de estratégias, junto às comunidades da capital e do interior do Estado, visando o consumo sustentável
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